Árbitro que participa no campeonato de Vila do Conde é figura fora de portas.

Este é provavelmente o único artigo que escrevi em nome próprio aqui na plataforma e já irão perceber o porquê.

Este não é um artigo sobre craques da bola (segundo ele, ainda o é), é um artigo sobre um dos homens que entram em campo com o apito na mão, auriculares nos ouvidos e cartões no bolso.

Chama-se Carlos Guimarães, é facilmente reconhecível pela icónica barba e pelos óculos que usa fora das quatro linhas.

Dentro dos relvados faz parceria com Armando Dias e Marco Postiga.

Já fez carreira enquanto jogador por Barcelos, no Gil Vicente, é/foi treinador e simultaneamente árbitro.

Embora o episódio seguinte não tenha ocorrido em Vila do Conde, já treinou o Desp. Vilar e o GD Tougues por cá (que nós tenhamos conhecimento).

Foi ao serviço dele que, após dez anos no futebol, ouvi pela primeira vez o termo “permuta” (creio que eu e outros colegas de equipa).  Foi com ele que amuei pela primeira e única vez com um treinador, para seis meses mais tarde o destino nos juntar novamente, sem um nem o outro saberem, ao serviço do UDC Argivai e passarmos duas ou três épocas por lá.

É presença frequente nos jogos do nosso concelho e queixa-se frequentemente que nunca vamos transmitir um jogo em que ele dirige. Ao que eu respondo que ele é que nunca arbitra um jogo que nós transmitimos. Já o convidei algumas vezes para comentar conosco, ao que a resposta é sempre a mesma: “tenho jogo”.

Quando o “À conversa com..” voltar, é provável que seja com ele como convidado. A não ser que tenha jogo.

É muito comum em conversas do futebol amador vir à baila como sendo um dos melhores, tal como se sucedeu por exemplo nas suas redes sociais a 20 de março de 2020:

 


Tudo isto porque foi protagonista de uma estória que daquelas que deveriam prevalecer neste desporto que é o futebol.

Convido-vos a ler o artigo do Remate Digital.

Parabéns mister.